A Gatoterapia


Introduzida no Brasil no início da década de 1950 no tratamento de pacientes com esquizofrenia, a Zooterapia, ou terapia assistida por animais,
teve como seu primeiro colaborador o gato, um animal que transmite tranquilidade e equilíbrio no relacionamento com humanos.

Esse tipo de terapia está sendo muito utilizada nos dias de hoje, pois vivemos em uma sociedade moderna em que a correria do dia-a-dia está formando cada vez mais cidadãos estressados e hipertensos. Pensando nisso, estudos realizados no campo da cardiologia mostram que as pessoas que interagem constantemente com animais tendem a apresentar menores níveis de estresse e pressão arterial, além de desenvolverem menos problemas cardíacos.

No caso dos gatos, os benefícios ultrapassam a barreira física, pois a Gatoterapia é uma ferramenta importantíssima na cura de problemas mentais e emocionais.

Com a companhia dos gatos, uma pessoa depressiva, por exemplo, se espelha no estilo de vida do animal para ajudar a si mesma, pois a independência e autocontrole instintivos dos felinos são reconhecidos por todos e pode ajudar muitos que sofrem de desequilíbrio emocional.

Algumas crenças antigas diziam que os gatos eram animais místicos, capazes de transmutar as energias negativas do ambiente enquanto dormiam, portanto se dormiam muito, havia muita energia ruim no ambiente, e se não conseguiam filtrar toda essa energia, o gato acabava acumulando isso em forma de gordura. Porém, isso tudo já foi constatado como mera fantasia, já que hoje em dia sabemos que é da natureza dos felinos dormir muitas horas por dia e ter certo acumulo de gordura.

Mas nem tudo é mentira, já que para alguns especialistas, o gato é por essência um ser que tem este “poder” de transmitir paz e relaxamento, retirando as energias negativas do ambiente e trazendo felicidade para o ser humano, como muitos dizem é uma “higiene mental”.

Portanto, além da companhia, os gatos agora têm um papel a mais que age em benefício do ser humano: o ensinamento para uma vida livre de interesses, com fidelidade, companheirismo e autocontrole, respeitando os limites do próximo, mas ao mesmo tempo impondo seus limites.

BENEFÍCIOS DA GATOTERAPIA

Melhora os sintomas da depressão e do estresse

Os felinos provocam uma notável melhoria nas pessoas que sofrem de transtornos de estresse, ansiedade e depressão. O ronronar é muito relaxante, estimula a concentração e cria um ambiente muito acolhedor.

Representa uma companhia

Para uma pessoa que vive sozinha, o gato é a melhor opção. Ele é um animal muito independente quando quer, mas também muito carinhoso. Às vezes ele vai ser tão irritante que você vai desejar que não estivesse ali!

Os gatos são muito divertidos e brincalhões. Você sempre vai se divertir com eles.

Os felinos costumam ser bastante recomendados para pessoas que vivem sozinhas, principalmente no caso dos idosos. Inclusive, pessoas que sofrem algum tipo de demência, como o Alzheimer, podem ter lembranças ao fazer carinho nos gatos, retardando a degeneração neuronal que sofrem. O ronronar do animal, por sua vez, estimula algumas terminações nervosas fundamentais na hora de se lembrar de histórias passadas.

Ajuda no tratamento do Alzheimer, do Autismo e do TDAH

Hoje os gatos são usados como terapia complementar em casos de autismo, Alzheimer ou TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Embora cientificamente não existam pesquisas que apoiem esse uso, são conhecidos milhares de casos nos quais a presença dos gatos melhorou a qualidade de vida dos seus donos.

Uma oportunidade de conferir responsabilidade às crianças

Ter um gato em casa é uma grande responsabilidade para as crianças porque elas vão precisar cuidar, dar comida e educar o animal, o que nem sempre é uma tarefa fácil. É importante conversar com as crianças sobre o tema para que elas tenham consciência da importância das tarefas que devem realizar.

Não se esqueça de deixar claro que um animal NÃO é um brinquedo. Ensine a criança a não bater, jogar no chão ou segurar o rabo do gato, tratando-o com todo o respeito.

Não exigem muitos cuidados

Como vimos em capítulos anteriores, ao contrário de outros animais, os gatos não precisam de muitos cuidados além de vacinas ou alimentação. Eles são seres muito limpos e quando aprendem a utilizar a caixa de areia, vão utilizá-la sempre. Eles mesmos se banham e não exigem constante atenção.

Mas, sobretudo, é preciso garantir que a alimentação oferecida seja adequada e não se esquecer de fazer consultas periódicas com o veterinário.

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