Esse tipo de terapia está sendo muito
utilizada nos dias de hoje, pois vivemos em uma sociedade moderna em que a
correria do dia-a-dia está formando cada vez mais cidadãos estressados e
hipertensos. Pensando nisso, estudos realizados no campo da cardiologia mostram
que as pessoas que interagem constantemente com animais tendem a apresentar
menores níveis de estresse e pressão arterial, além de desenvolverem menos
problemas cardíacos.
No caso dos gatos, os benefícios
ultrapassam a barreira física, pois a Gatoterapia
é uma ferramenta importantíssima na cura de problemas mentais e emocionais.
Com a companhia dos gatos, uma pessoa
depressiva, por exemplo, se espelha no estilo de vida do animal para ajudar a
si mesma, pois a independência e autocontrole instintivos dos felinos são
reconhecidos por todos e pode ajudar muitos que sofrem de desequilíbrio
emocional.
Algumas crenças antigas diziam que os
gatos eram animais místicos, capazes de transmutar as energias negativas do
ambiente enquanto dormiam, portanto se dormiam muito, havia muita energia ruim
no ambiente, e se não conseguiam filtrar toda essa energia, o gato acabava
acumulando isso em forma de gordura. Porém, isso tudo já foi constatado como
mera fantasia, já que hoje em dia sabemos que é da natureza dos felinos dormir
muitas horas por dia e ter certo acumulo de gordura.
Mas nem tudo é mentira, já que para
alguns especialistas, o gato é por essência um ser que tem este “poder” de
transmitir paz e relaxamento, retirando as energias negativas do ambiente e
trazendo felicidade para o ser humano, como muitos dizem é uma “higiene
mental”.
Portanto, além da companhia, os gatos
agora têm um papel a mais que age em benefício do ser humano: o ensinamento para uma vida livre de
interesses, com fidelidade, companheirismo e autocontrole, respeitando os
limites do próximo, mas ao mesmo tempo impondo seus limites.
BENEFÍCIOS DA
GATOTERAPIA
Melhora os sintomas da depressão e do estresse
Os felinos provocam uma notável
melhoria nas pessoas que sofrem de transtornos de estresse, ansiedade e
depressão. O ronronar é muito relaxante, estimula a concentração e cria um
ambiente muito acolhedor.
Representa uma companhia
Para uma pessoa que vive sozinha, o
gato é a melhor opção. Ele é um animal muito independente quando quer, mas
também muito carinhoso. Às vezes ele vai ser tão irritante que você vai desejar
que não estivesse ali!
Os gatos são muito divertidos e
brincalhões. Você sempre vai se divertir com eles.
Os felinos costumam ser bastante
recomendados para pessoas que vivem sozinhas, principalmente no caso dos
idosos. Inclusive, pessoas que sofrem algum tipo de demência, como o Alzheimer,
podem ter lembranças ao fazer carinho nos gatos, retardando a degeneração
neuronal que sofrem. O ronronar do animal, por sua vez, estimula algumas
terminações nervosas fundamentais na hora de se lembrar de histórias passadas.
Ajuda no tratamento do Alzheimer, do Autismo e
do TDAH
Hoje os gatos são usados como terapia
complementar em casos de autismo, Alzheimer ou TDAH - Transtorno do Déficit de
Atenção com Hiperatividade. Embora cientificamente não existam pesquisas que
apoiem esse uso, são conhecidos milhares de casos nos quais a presença dos
gatos melhorou a qualidade de vida dos seus donos.
Uma oportunidade de conferir responsabilidade
às crianças
Ter um gato em casa é uma grande
responsabilidade para as crianças porque elas vão precisar cuidar, dar comida e
educar o animal, o que nem sempre é uma tarefa fácil. É importante conversar
com as crianças sobre o tema para que elas tenham consciência da importância
das tarefas que devem realizar.
Não se esqueça de deixar claro que um
animal NÃO é um brinquedo. Ensine a criança a não bater, jogar no chão ou
segurar o rabo do gato, tratando-o com todo o respeito.
Não exigem muitos cuidados
Como vimos em capítulos anteriores, ao
contrário de outros animais, os gatos não precisam de muitos cuidados além de
vacinas ou alimentação. Eles são seres muito limpos e quando aprendem a
utilizar a caixa de areia, vão utilizá-la sempre. Eles mesmos se banham e não
exigem constante atenção.
Mas, sobretudo, é preciso garantir que a alimentação oferecida seja adequada e não se esquecer de fazer consultas periódicas com o veterinário.